terça-feira, 23 de agosto de 2011
Freud x Xuxa
Quem nunca passou por isso?
A imensa criatividade dos compositores nos colocam em cada uma...
Ouvi dizer que alguns até possuem caderninhos de rimas para nos presentear com suas composições.
É o "apê" que rima com o "bundalelê"; o "romance" e o "lance", enfim...
Quanto mais me esquivo, mais as rimas escapam, teimando em permear meus pensamentos.
Em certa ocasião, lendo um texto de Freud para poder participar de uma aula... Surgiu um barulhinho de loooonge...
Um vendedor oferecendo deliciosos churros recheados ao som de "Ilarilarilariê-ô-ô-ô".
Como foi difícil desgrudar aquele "chiclete" da minha cabeça!
Foi uma verdadeira batalha consciente entre Freud e Xuxa, acreditem!
A briga foi boa, mas confesso que a Xuxa venceu, Freud bateu em retirada, e eu não vi nem a cor dos churros...
Só voltei as boas com Freud depois de pintar as unhas ao som de Ana Carolina.
E tudo voltou ao normal...
Risos...
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Casar pra quê?
Uma experiência bem peculiar.
Dividir o mesmo espaço;
Compartilhar sonhos;
Revezar colo;
Estender a mão;
O primeiro bom dia;
O último boa noite;
Momentos livres de puro besteirol;
Ir da paciência à impaciência e vice-versa;
"Ficar de mal" e "fazer as pazes";
Cuidar;
Proteger;
Desejar...
Y otras cositas más...
Se arrisca?
Dividir o mesmo espaço;
Compartilhar sonhos;
Revezar colo;
Estender a mão;
O primeiro bom dia;
O último boa noite;
Momentos livres de puro besteirol;
Ir da paciência à impaciência e vice-versa;
"Ficar de mal" e "fazer as pazes";
Cuidar;
Proteger;
Desejar...
Y otras cositas más...
Se arrisca?
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Estudo de caso
No último sábado (30/04/2011) aconteceu mais uma das atividades da Delegação Geral MS/MT, o encontro para discussão de casos clínicos do grupo coordenado pela psicanalista Carla Serles e composto pelas "meninas de Corumbá" (que aliás...aos poucos vão se tornando mulheres do mundo ), além de uma do Rio de Janeiro e outra de Minnesota: Elyxsandra Santos; Flávia Mendes; Gize de Bessa Catarineli; Isangela Lins; Keila Janaina; Leticia Rosa; Renata Stephens; Vanessa Portão e Vanessa Wagna.
Desta vez fomos presenteadas com um belo e muito bem escrito caso clínico conduzido por Flávia Mendes que demarcou seu estilo em cada palavra, associando prática e teoria.
A forma como a analista conduz o caso deixa muito claro o quanto faz a diferença quando um paciente encontra o desejo de um analista, e este analista se responsabiliza pela análise que conduz.
Através do estudo do caso também nos foi ilustrado que o analista precisa transformar transferência em trabalho; despreocupar-se em dar respostas; interpretar para manter a questão e em algumas situações emprestar desejo ao paciente.
Por fim... após conversarmos sobre as atividades realizadas em Corumbá, nos emocionamos com demonstrações do quanto podemos desejar fazer psicanálise, do quanto as contingências nos levam aos lugares mais inesperados e diversos cabendo a nós criarmos meios de nos havermos com elas, sustentando nosso amor ao saber, permeado pelos laços de amizade que, em nosso caso, nasceram com a psicanálise.
Para melhor elucidar, recorro às palavras de Jorge Forbes: "Na era da pós-modernidade, onde o laço social das identificações é predominantemente horizontal, nos damos conta que o principal afeto, o mais fundamental afeto, é o da amizade."
Por Letícia Rosa
Revisado por Carla Serles
Desta vez fomos presenteadas com um belo e muito bem escrito caso clínico conduzido por Flávia Mendes que demarcou seu estilo em cada palavra, associando prática e teoria.
A forma como a analista conduz o caso deixa muito claro o quanto faz a diferença quando um paciente encontra o desejo de um analista, e este analista se responsabiliza pela análise que conduz.
Através do estudo do caso também nos foi ilustrado que o analista precisa transformar transferência em trabalho; despreocupar-se em dar respostas; interpretar para manter a questão e em algumas situações emprestar desejo ao paciente.
Por fim... após conversarmos sobre as atividades realizadas em Corumbá, nos emocionamos com demonstrações do quanto podemos desejar fazer psicanálise, do quanto as contingências nos levam aos lugares mais inesperados e diversos cabendo a nós criarmos meios de nos havermos com elas, sustentando nosso amor ao saber, permeado pelos laços de amizade que, em nosso caso, nasceram com a psicanálise.
Para melhor elucidar, recorro às palavras de Jorge Forbes: "Na era da pós-modernidade, onde o laço social das identificações é predominantemente horizontal, nos damos conta que o principal afeto, o mais fundamental afeto, é o da amizade."
Por Letícia Rosa
Revisado por Carla Serles
sábado, 23 de abril de 2011
Enfim sós?
"Não dá. Há um quê na presença física que é insubstituível.
Em um mundo que quebrou os paradigmas cartesianos de espaço e tempo, jogando-nos no furacão do ilimitado sem fronteiras, não há nada a estranhar na necessidade da presença física do outro, do corpo do outro, do seu enigma, do cheiro, cor, som, movimento, textura, olhar, que não sabemos traduzir em bytes. Esse enigma do outro é o remédio para a angústia tão atual, por nos termos visto transformar em habitantes de lugar nenhum.
A presença do outro nos remete ao mais essencial de nós mesmos.
Podemos nos livrar de muita coisa na vida, mas não da gente mesmo, em especial desse ponto íntimo desconhecido, promotor de nossas paixões, essa força estranha vivida na sensação do “mais forte que eu”. A presença física do amigo, do amado, do familiar, do próximo, nos reconecta com esse ponto fundamental, âncora de nossas existências, ponto transcendente de nossa imanência, se quisermos nos valer do discurso da Academia."
Trechos de "Preciso de você" - Jorge Forbes
(artigo publicado na revista Psique nº 63, março 2011)
Leiam mais em: www.jorgeforbes.com.br
domingo, 27 de março de 2011
O afeto que convém
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Aline
"Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem
Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem
Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem
Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem
O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem
Procurando bem
Todo mundo tem..."
Homenagem a esta "magrelinha" que tem nos dado muito orgulho.
Faça bom proveito de tudo o que a Alemanha tem a oferecer!
Sua família estará aqui sempre torcendo por você!
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